Vivemos uma era de grandes transformações em nossas vidas e nas organizações pelo mundo afora. Globalmente, a maior potência do mundo, Estados Unidos, está se preparando para acolher seu novo presidente a partir do ano que vem. Hillary Clinton ou Donald Trump, com estilos bem diferentes, prometem dar continuidade na retomada do crescimento americano hoje comandado por Obama. Sem dúvida que o povo americano terá que se adaptar ao novo estilo de comando, mesmo concordando que deveria ser o contrário – o novo presidente é que teria que governar visando os anseios de sua população. Mas essa discussão é bem mais complexa e foge do nosso objetivo.
Na Europa continuamos vendo o sofrimento dos emigrantes como resultado a uma guerra imposta por decisões seculares que sempre atingiram os mais desfavorecidos. A mudança é inevitável para os que precisam abandonar as suas casas em busca de novas residências em um país ou região diferente de seu local de origem, como também para os países que forçosamente ou não precisam receber essas pessoas moralmente e fisicamente destruídas.
Trazendo para o mercado doméstico, estamos acompanhando o desenrolar do impeachment da presidente Dilma Rousseff, uma situação política que está acarretando prejuízos sem precedentes nas áreas social e econômica. Queda no PIB, inflação, desemprego, entre outros problemas, estão criando um quadro de pessimismo e de falta de credibilidade que está causando grandes transformações no cenário local e internacional.
Nos exemplos citados acima se veem palavras usuais nas empresas no nosso dia a dia: adaptação, mudança e transformação. Os avanços industriais e de tecnologia ao longo de décadas trouxeram o homem para um patamar de constante atenção. Tudo é muito acelerado e a nossa resposta deveria ser compatível com essa exigência. Acontece que nós, seres humanos, não estamos preparados para isso. As pessoas resistem à mudança? Pergunte à pessoa que está ao seu lado e ela não assumirá que sim. E realmente não somos resistentes à mudança, desde que ela não nos mude. Aceitamos que a mudança ocorra em torno de nós, desde que não mude a forma de nós pensarmos e agirmos. Quantas vezes nos deparamos com situações que nos mostramos bem favoráveis ao processo de mudança, mas quando a mudança precisa acontecer em nós mesmos, aí a situação ganha outro contorno. Nem sempre percebemos a própria resistência porque ela é oculta e silenciosa. Já pensaram nisso? Concordam com isso?
Esse post é o primeiro de uma série de matérias, artigos e casos que iremos alimentar em nosso blog. Somos uma consultoria especializada em Gestão de Mudanças Organizacionais, apoiando empresas na condução de projetos de transição, preparando-as para gerenciar os aspectos humanos envolvidos. E uma de nossas missões é fomentar o assunto, gerando conteúdo de relevância que possa ajudar as pessoas a entender e direcionar melhor esses aspectos. Passamos a ter vários canais de comunicação em nossa estratégia de marketing digital com o objetivo de tratar temas como resistência, comunicação, rede de mudanças, stakeholders, liderança, métodos de ensino, comportamento, entre vários assuntos relacionados.
Sejam bem-vindos, e não deixem de colocar os seus pontos de vista. Eles enriquecerão o debate.
*Conteúdo produzido por Jorge Bassalo.
No caso do processo de impeachment da presidente Dilma, vivemos uma situação inversa: a ausência de mudanças. A economia está estagnada esperando o final do processo. Quando terminar, teremos chances de iniciar uma reversão das expectativas.
No caso do processo de impeachment da presidente Dilma, vivemos uma situação inversa: a ausência de mudanças. A economia está estagnada esperando o final do processo. Quando terminar, teremos chances de iniciar uma reversão das expectativas.
E mesmo "aceitando" a mudança, não temos ideia dos obstáculos que enfrentaremos. Mudar é doloroso! Mas é necessário e gera crescimento.
E mesmo "aceitando" a mudança, não temos ideia dos obstáculos que enfrentaremos. Mudar é doloroso! Mas é necessário e gera crescimento.