Engajar as Pessoas – Questão de Ouvir o Emocional

O mundo está passando por mudanças rápidas e avassaladoras. Nosso País vem sentindo os efeitos da crise e analistas afirmam que o reflexo na economia será ainda maior, entretanto, momentos assim sempre existiram e vão continuar batendo a nossa porta. O que fazer diante desse cenário?

Nesse momento de crise, a palavra de ordem é a criatividade. Augusto Cury cita: “Se as oportunidades não surgirem, crie-as. ”E como despertar nas pessoas a iniciativa? Como incorporar e fomentar ideias empreendedoras? Como fazê-las sair da inércia?

John Rockefeller disse que “O futuro não é fruto do acaso, ele é criado por homens de visão”.

No ambiente empresarial, essas são perguntas que não param de ecoar.

Escutando a CBN, quarta-feira, 13/07/2016, Adriano Silva – O executivo sincero – abordou que precisamos abrir espaço para o emocional no trabalho e que isso é uma questão de saúde mental. Precisamos nos deixar apaixonar por ideias que valem a pena. Não podemos só fazer as coisas a partir de um raciocínio. Às vezes temos que fazer algo com o coração.

Esse áudio(1) é bem oportuno no momento atual, onde as empresas estão se esforçando para saírem da inércia e alavancar negócios e porque não dar voz e escutar o coração das pessoas que nelas trabalham?

Na maioria dos casos, os investimentos em projetos são direcionados para a solução a ser implantada, acreditando-se que, por si só, ela produzirá os resultados esperados e que, quando uma solução se mostra relevante e lógica, a adesão das pessoas é uma consequência natural. A experiência mostra que vários fatores interferem no nível de interesse e adesão das pessoas a novos processos, procedimentos, ferramentas, valores e modelos de gestão e que esses fatores são gerenciáveis.

Muitas vezes esses fatores são relegados a segundo plano. Há aspectos humanos envolvidos nas transformações que devem ser considerados. Reconhecer que as questões humanas são ao mesmo tempo profundas e importantes será um bom começo.

Para que uma iniciativa de mudança dê certo, os aspectos emocionais e comportamentais deverão ser abordados de forma tão cuidadosa quanto as questões operacionais.  Evitar conflitos não é a melhor maneira para se obter resultados. Se a empresa muda crenças e valores e não é trabalhado, gera resistência.

Escutar as pessoas e dar voz ao coração pode ser um bom começo de engajá-las e fomentar ideias inovadoras.

Quanto mais sabemos para onde queremos ir, mais engajados ficamos!


(1) Adriano Silva – O executivo sincero – bit.ly/abrir-espaco-para-o-emocional-no-trabalho-e-questao-de-saude-mental

 *Conteúdo produzido por Vanusa Barbosa.
Publicado em Aspectos Humanos, Mobilização.

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