Qualquer mudança começa no pensamento de uma pessoa. A ideia encontra eco em seu interior, matura e, após um período, se transforma em ação/atitude. Da mesma forma, qualquer mudança no ambiente organizacional também começa com ideias e atitudes de uma pessoa que vai se ampliando para outras pessoas e grupos até estar disseminada em toda a organização.
É similar à dinâmica das ondas provocadas após a queda de uma pedra que vão se ampliando, impactando no fluxo da água, agitando, até que o tempo passa e o lago volta a se acomodar e ficar calmo.
Nas organizações, o nível estratégico parece não saber lidar com o fato que cada empregado tem seu próprio tempo para assimilar as mudanças e que, para seu efetivo engajamento e comprometimento à mudança, é fundamental que a pessoa acredite que é necessária e trará benefícios em algum tempo.
Em um processo de mudança organizacional, é preciso avaliar a importância, o respeito e o espaço dado pela organização aos aspectos individuais de seus integrantes e, se necessário, sensibilizar o nível estratégico da necessidade de se cuidar do Humano para o efetivo êxito.
Poderíamos aqui migrar para uma discussão a cerca dos estilos de gestão ou dos sistemas econômicos, mas a questão é ainda mais profunda: por que ainda há uma forte crença que no trabalho não devemos ser “humanos”? Como quebrar este paradigma para tornar as empresas mais eficazes?