Uma das etapas mais estratégicas de um planejamento de mudanças organizacionais é o mapeamento de impactos. Seu objetivo principal é identificar, em todas as esferas da empresa, os efeitos que as mudanças advindas de um novo processo terão sobre os públicos envolvidos (colaboradores, acionistas, clientes, comunidade).
É muito comum nas organizações, no momento do planejamento de gestão de mudanças, haver uma confusão no entendimento de impacto e risco organizacional. Compreender claramente estes conceitos irá facilitar a construção de uma matriz, de impactos organizacionais, sólida e eficaz.
Por isso, antes dessa atividade tão estratégica ser iniciada, é preciso ter bem claro que: a mudança pode gerar impacto, que deve ser tratado por meio de ações que garantam que o processo de transição não seja prejudicado. Em resumo: a mudança é a causa e o impacto é o efeito.
Transformando esses conceitos em exemplos, temos o seguinte cenário: a área de Cadastro de Materiais de uma empresa deverá ser centralizada. Isso é uma mudança. Estruturar esta nova área, contratar ou realocar pessoas com perfis específicos para formarem a equipe são impactos decorrentes desta mudança. E o que acontecerá se estes impactos não forem tratados? Uma possibilidade é permanência da falta de organização de dados e de atendimento. Este é um risco que a empresa irá correr se não executar as ações de mitigação. E são justamente os riscos que podem comprometer o sucesso de todo o processo de mudanças organizacionais.
Dessa forma, as organizações precisam se antecipar à mudança e promover uma gestão eficiente para que este processo não origine tantos obstáculos e resistências. As áreas precisam ser bastante criteriosas no levantamento dos impactos advindos das mudanças. Já as lideranças possuem papel fundamental no patrocínio e envolvimento de suas equipes a fim de comprometê-las a serem agentes da mudança.
Como você está administrando os impactos organizacionais de sua empresa?
