A mudança é um processo, não se muda da noite para o dia. Em ambientes de mudanças organizacionais é de extrema importância o preparo das pessoas para lidar com o novo, com o desconhecido. A prontidão do colaborador é uma medida de quão preparados e capazes estão para a mudança, se você pode esperar uma resistência alta ou baixa das pessoas e as razões por trás dela.
E como podemos preparar as pessoas para isso? E como saber se a organização como um todo está preparada para as mudanças que estão por vir?
Primeiramente, é necessário ter clareza do que irá mudar e de um alinhamento organizacional em relação aos caminhos que serão seguidos para atingir com sucesso a mudança proposta. O cenário atual e futuro, assim como os impactos gerados devem ser levantados e devem gerar nivelamento das expectativas de todos envolvidos com a mudança.
A prontidão, em nível organizacional, é fruto de um alinhamento estratégico de todas as lideranças, buscando construir uma estrutura que comporte e seja coerente com as mudanças programadas. E mesmo que existam incertezas estratégicas, e que todas as respostas não estejam claras quanto ao cenário futuro, é imprescindível a constante comunicação com os colaboradores, para gerar confiança e passar por suas transições individuais. Comunicar, engajar e capacitar os impactados pela mudança fazem parte do processo de preparação das pessoas para a mudança. Dessa forma, se faz necessário, avaliar o nível de prontidão e entender o quanto elas precisam de se adaptar à mudança e o quanto estão resistentes a mudar.
Essa avaliação pode ser conduzida por meio de entrevistas e pesquisas com os colaboradores e líderes a fim de levantar a percepção das pessoas sobre a sua prontidão e da organização para a mudança. É importante pensar no momento adequado de se avaliar a prontidão para que as pessoas não se sintam intimidadas a responder de forma efetiva e realista.
Os dados de avaliação de prontidão ajudam no planejamento das ações de Gestão de Mudanças Organizacionais e no dimensionamento das estratégias que se ajustem à mudança e aos atributos específicos da organização.
É importante entender que o processo de avaliação é um recurso que auxilia no planejamento e na execução da mudança, e não deve ser a maior parte do esforço de Gestão de Mudanças Organizacionais. Por isso, elas devem consumir um tempo mínimo e suficiente para informar decisões assertivas de planejamento.
Gostou do texto? Deixe seu comentário de como tem lidado com processos de mudanças em sua Organização!
Texto muito interessante e muito bem elaborado. Parabéns!