Exigir preparação para mudanças sem dar oportunidade para o indivíduo se desenvolver nisso pode ser o início de um suicídio organizacional. Ninguém muda ninguém. O que podemos é mudarmos a nós mesmos (e olhe lá), e isso pode fazer toda a diferença. Mas, ainda assim, precisamos de “ajuda” para isso. Normalmente, o que temos encontrado é a área de RH sendo a que mais é requerida a capitanear ações para facilitar esse processo. E, para isso, a área de RH precisa se “educar” para poder ser a fonte de “educação para a mudança” em toda a organização.
Esse é, talvez, o maior impacto para o RH: se educar, se preparar, de forma constante, para pensar e responder rápido a questões que ainda não foram formuladas.
1. Ser o modelo para a mudança
O primeiro aspecto em que o RH deve colocar suas fichas é se preparar para ser o “modelo”, o exemplo da mudança da qual está sendo o porta-voz. Torna-se fundamental conhecer, entender, aceitar e praticar as novas formas que estão sendo solicitadas. É ser visto fazendo, e não falando o que deve ser feito diferente. Não é fácil, pois é aqui onde pairam as maiores barreiras: suas convicções, valores e crenças. Mas é possível!
2. Atitude
O segundo aspecto é não ficar só no discurso. Ou seja, é prover os mecanismos formais, as ferramentas para essa nova forma de trabalhar, esse novo jeito de fazer negócio, de se relacionar (seja tecnologia, processo, governança).
Liderar uma mudança é desafiador para qualquer área, uma vez que as inúmeras resistências, peculiares ao processo de transformação, são comuns a todos os profissionais da organização.
3. Porque estarmos mudando
O terceiro aspecto é deixar claro o porquê de estarmos implementando essa nova forma de fazer, decidir, atuar e estar preparados para responder as perguntas difíceis. O grande objetivo aqui é gerar a convicção de que a mudança faz sentido para o indivíduo e para organização.
4. Capacitação
A quarta dimensão, na qual o RH deve investir sempre, é o processo de capacitação para a mudança. É prover espaços e momentos formais para que todos os envolvidos possam de fato ter condições de treinar, experimentar, desaprender e aprender tudo que precisam para levar a cabo o que a mudança irá demandar. Lembre-se: ninguém muda ninguém, mas posso, de forma estruturada, com ações concretas, influenciar as pessoas à minha volta para atuarem de forma diferente. Isso é ser estratégico “na veia”, e se resume no que denominamos ATC: Alinhamento, Transparência e Coerência. Prepare-se e estruture essa abordagem na próxima mudança que conduzir e asseguro que o nível de resistência será muito menor.
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